Crimes virtuais e a gestão do negócio

O artigo de hoje é motivado por algo que não costumamos pensar, mas que quando acontece, pode trazer sérias consequências. Nos referimos aos crimes virtuais (ou digitais), onde hackers atacam computadores, furtam informações ou até mesmo as apagam para sempre.

Para demonstrar a veracidade, recentemente presenciamos um destes ataques. Tudo o que pertencia ao servidor foi apagado e a empresa recebeu uma mensagem dos hackers, a qual informava que mediante um valor de R$ 3.000,00, poderia ser feito o resgate das informações. E também há pouco tempo, durante uma reunião em outra empresa, se comentou que demais negócios também haviam sido afetados.

Este é um problema que tende a ficar cada vez mais comum. Por exemplo, não só as pessoas físicas deixaram de levar dinheiro consigo, para usar o cartão de crédito que é mais seguro, como as empresas não possuem mais grandes quantias em seus cofres, muitas vezes enviando os valores mais altos com escolta armada. E isso traz um “problema” ao criminoso: obter dinheiro em espécie já não é mais tão fácil.

Com a dificuldade para se ter dinheiro em espécie (o qual pode ser facilmente “lavado”), o crime toma providências para o conseguir de outras maneiras e uma das formas é mediante ataque via hackers. Como testemunhado, a empresa se coloca em uma situação delicada: paga o resgate ao hacker, podendo não receber as informações ou mesmo virar um “alvo fácil” para o crime, ou não paga e fica sem qualquer dado?

Isso nos leva a pensar que a gestão atual precisa, também, se preocupar com a segurança de seus dados. Um ataque virtual é imprevisível, mas um backup diário ou mesmo semanal, pode ser a solução para muitos problemas; o salvamento das informações em vários lugares (online, pendrive, CD…) também previne outros males.

Noutra questão virtual, um estudo feito pela companhia de segurança Proofpoint, constatou que 19% dos perfis de grandes marcas em redes sociais são falsos. Quer dizer, não somente a segurança quanto aos dados internos precisa ser reforçada, e sim todo o relacionamento com o que vem de fora da empresa e especialmente os via internet.

Sejam quais forem as medidas, o bom gestor precisa traçar, além das metas financeiras, outras tantas para a segurança das informações – e não, apenas, por causa da concorrência que poderá se privilegiar do seu momento de fraqueza, mas porque é com base nelas que a empresa vive (faturamento, fluxo de caixa, empréstimos…). E se existir apenas um lugar onde elas estão, não havendo qualquer prevenção para uma fatalidade, ocorrendo um ataque, o futuro do negócio pode ser seriamente abalado.

Por isso, quanto mais cedo as empresas se protegerem no mundo digital, tanto maior sucesso terão no futuro. A boa gestão não só se preocupa em fazer tudo bem feito, mas em ter atitudes prudentes em todos os âmbitos.

Bons negócios a todos!

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